quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Navegando por Vídeos e Outras Mídias

Conhecendo Alguns Repositórios Educacionais de Material Multimídia

(Postagem solicitada pelo o curso TICs na Educação - NTE - São pedro da Aldeia - Tutora: Prof. Junia Ramalho - Ativ.4.2 - Unid.4)


Podemos encontrar altualmente uma infinidade de materiais multimídia direcionados para educação navegando na rede. Desde Jogos, Webquests, Vídeos, Apresentações, ...
Algumas já estão presentes nas versões do Linux Educacional.
Existem conteúdos que podem ser facilmente instalados e outros necessitam um pouco mais de pesquisa e tempo.
Gostaria de apresentar algumas sugestões:
Para quem ensina Biologia:
no site http://www.johnkyrk.com/index.pt.html voce pode encontrar animações muito completas, ricas em detalhes e bem elaboradas para ensinar biologia celular.
Para quem ensina Geografia o site http://www.sogeografia.com.br/ vem com diversas atividades online, conteúdos e sugestões de atividades e exercícios.

No mesmo padrão vc pode encontrar
http://www.sobiologia.com.br/,
http://www.somatematica.com.br/ e
http://www.sohistoria.com.br/

Não poderia deixar de mencionar o Portal do Professor: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/index.html, site do MEC onde podemos encontrar e publicar aulas e conteúdos educacionais multimídia diversos.


por enquanto é só,
breve estarei postando outras sugestões.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012


Navegando em busca do conceito de hipertexto

Hipertexto é definido no site do Wikipédia como:

termo que remete a um texto em formato digital, ao qual se agregam outros conjuntos de informação na forma de blocos de textos, palavras, imagens ou sons, cujo acesso se dá através de referências específicas denominadas hiperlinks, ou simplesmente links. Esses links ocorrem na forma de termos destacados no corpo de texto principal, ícones gráficos ou imagens e têm a função de interconectar os diversos conjuntos de informação, oferecendo acesso sob demanda as informações que estendem ou complementam o texto principal. O conceito de "linkar" ou de "ligar" textos foi criado por Ted Nelson nos anos 1960 e teve como influência o pensador francês Roland Barthes, que concebeu em seu livro S/Z o conceito de "Lexia"[carece de fontes?], que seria a ligação de textos com outros textos”.

Acredito ser uma das melhores definições, até mesmo pelo fato do site www.wikipedia.org ser um dos melhores lugares de pesquisa pelo seu conjunto de hiperlinks, permitindo acessar a diversas definições e conceitos a partir de uma pesquisa.
O termo hipertexto foi criado por Theodore Nelson, na década de sessenta, para denominar a forma de escrita/leitura não linear na informática, pelo sistema “Xanadu” (primeiro projeto para o desenvolvimento daquilo que posteriormente veio a ser conhecido como hipertexto). Até então a idéia de hipertextualidade havia sido apenas manifestada pelo matemático e físico Vannevar Bush através do dispositivo “Memex” (máquina para auxiliar a memória e guardar conhecimentos anunciada em 1945, em um célebre artigo intitulado As We May Think ("Como nós podemos Pensar"), no qual ele descreveu uma máquina pessoal para a extensão da memória humana e para o compartilhamento de informação). Enquanto muitas das idéias de Dr. Bush não eram únicas ou novas, a síntese e apresentação popular localizaram muitos cientistas o considerado frequentemente como um gatilho para o desenvolvimento de computadores pessoais, a Internet, e a “world wide web” (rede mundial de computadores).
Tal engenho, concebido para suprir as "falhas da memória humana", através de recursos mecânicos, é considerado o precursor da idéia de hipertexto. Pode-se assim observar que a necessidade de acelerar e facilitar o acesso à informação não é atual.
Torna-se necessário uma adaptação do profissional da educação a essa forma de acessar o conhecimento, pois, ao contrário do Memex, os computares pessoas assim como a web estão disponíveis para quase todos. Além disso, a facilidade na sua manipulação associada ao interesse da maioria das pessoas em utilizá-los torna o hipertexto um ferramenta poderosa de aprendizagem.
Cabe ao educador estimular, no educando, o desenvolvimento de um senso crítico capaz de elaborar opiniões sobre as informações que está acessando. Sobre sua origem, veracidade, importância e ainda poder discutir e elaborar novos conhecimentos a partir desse mundo de informações rico e de rápido e fácil acesso.

Reflexões Iniciais Sobre Educação e Tecnologia

Após uma palestra para alunas do curso de formação de professores (normal, nível médio), comecei a refletir sobre qual será a percepção que terão do ambiente escolar quando estiverem entrando no mercado de trabalho.
A velocidade com que as informações são transferidas nos meios de comunicação se difere grandemente da prática do ambiente escolar.
Por mais que esteja se modificando, a escola não acompanha (e nem deve acompanhar) o formato de transmissão de conhecimento observado nas emissoras de TV e nos sites de relacionamento que estão na moda. Programas de TV muito atrativos e divertidos e sites de relacionamento dinâmicos e com possibilidades de postar fotos e vídeos e interagir com respostas curtas e rápidas – com apenas um clique poder dizer que gostou da mensagem (“curti”).
Fico tentando me imaginar numa carteira de sala de aula e poder refletir sobre esses dois mundos: Um dinâmico e divertido, porém com pouco conteúdo e de baixa qualidade e outro lento e monótono com muito conteúdo a ser aprendido e de grande importância.
Pelo menos é assim que percebemos, pois são os comentários que ouvimos e fazemos na sala de professores, nos conselhos de classe, em encontros pedagógicos ou numa roda de bate-papo.
Essa percepção é realmente a expressão da realidade educacional atual? Alunos e professores estão sujeitos as mesmas influencias dos meios de comunicação, por que então, estaríamos tão distantes se vivemos no mesmo espaço e ao mesmo tempo?
Juan Ignacio Pozo faz referência a sistemas de aprendizagem informal como consequência de uma tendência natural da sociedade a uma “nova cultura da aprendizagem” exigindo que as pessoas aprendam cada vez mais coisas, mas que aprendam de outra maneira.
Ao que parece, entendemos e nos relacionamos com a sociedade de modo harmônico e prazeroso, porém no momento das relações profissionais regredimos alguns anos e queremos impor uma outra realidade que não cabe mais no mundo do educando atual. Ou seja, de algum modo relacionamos o conteúdo da educação formal ao método como aprendemos e repetimos as mesmas ações. Os métodos de transferir conhecimento servem para o dia-a-dia das relações mas, aos nossos olhos, não serve para o conteúdo das disciplinas do ensino regular.
O autor comenta que a imprensa tornou possível novas formas de ler, e as tecnologias da informação estão criando novas formas de distribuir socialmente o conhecimento, criando assim uma nova cultura da aprendizagem que a escola não deve ignorar.
As tecnologias tornaram o acesso ao conhecimento e a produção e publicação do mesmo muito mais horizontalizados, porém discordo do autor quando afirma que o principal veículo continua sendo a palavra escrita. A linguagem visual e auditiva tem ocupado um lugar cada vez maior na aprendizagem, até mesmo pela atual facilidade de acesso aos equipamentos, devido ao menor preço a facilidade de manuseio.
Creio que a versatilidade que a tecnologia promove nos meios de expressão do conhecimento, associada às possibilidades de manipulação e publicação que a informática e o acesso à rede mundial permitem, impõe a necessidade de desenvolver novas competências para a gestão do conhecimento.
Precisamos relacionar cada vez mais o currículo ao cotidiano e utilizar as novas formas de comunicação para interagir com o educando que encontra nas tecnologias sua forma mais comum de aprendizagem.
Criar esse novo perfil no educador exige de mesmo o desejo de transformação e a utilização de métodos e plataformas que já utilizem as novas ferramentas tecnológicas como os deste próprio curso.